Esta dica é para estas alturas em que o frio chega e se tem de trabalhar com a pessoa despida. Massagem Tailandesa, Shiatsu ou outras em que o nosso cliente ou paciente não se precise despir não sofrem tanto. Mas para qualquer terapia em que a pessoa se tenha de despir pode ser uma tortura para ele/a ou para nós.
Aqui claro, vou excluir a possibilidade de fazer batota, por exemplo quando temos a facilidade no Inverno de mudar de hemisfério e ir para uma parte do mundo onde seja Verão, cruzeiros em que de um dia para o outro mudamos de estação do ano e/ou estamos num ambiente de atmosfera condicionada. Ares condicionados sempre ligados também não conta.
Explicar melhor o que quero dizer com tortura para o nosso cliente:
É claro. Se a pessoa tiver frio não consegue relaxar, os músculos podem ficar tensos, pode começar a tremer entre outras reacções homeostásicas de termo-regulação. Pode apanhar um resfriado, e com o cenário que estou a descrever não é esta a melhor experiência que queremos proporcionar.
Explicar melhor o que quero dizer com tortura para nós:
Caso não tenhamos possibilidade de ter todas as divisões do espaço onde trabalhamos à mesma temperatura, uma coisa que vai acontecer é que alternaremos de um ambiente frio para um mais quente e normalmente mais seco várias vezes ao dia. A nossa mucosa passado algum tempo vai-se ressentir e podemos ficar com os sinus nasais congestionados e podemos até ficar constipados com as diferenças térmicas.
Quando aquecemos um quarto, a nossa necessidade é diferente da do nosso cliente. Nós estamos de pé, a trabalhar e a mexer. O nosso cliente está parado a arrefecer. Já me aconteceu estar a suar, por ser demasiado quente para mim a temperatura que era óptima para o meu paciente.
Uma possível solução que vou propor é usar um cobertor eléctrico no inverno. Os cobertores eléctricos são seguros. Têm programas de 10 minutos e uma hora, e os com que trabalho têm um sistema de segurança que desliga passado essa hora.
Vantagens:
- As eficiências energética e térmica são optimizadas. É muito mais fácil aquecer uma marquesa do que aquecer um quarto inteiro.
- A pessoa mal se deita começa logo a relaxar.
- Não estamos em constante choque térmico quando entramos ou saímos da sala
Desvantagens:
- Investimento inicial
- Espaço de armazenamento necessário nos meses em que não se está a usar. (isto porque, o armazenamento também é um recurso e pode ser um factor limitante)
Não estou a fazer publicidade a nenhuma marca e por isso mesmo não vou colocar aqui nenhuma foto de nenhum colchão. Podem sempre procurar se estiverem interessados.
Modo de instalação:
O cobertor eléctrico é colocado por cima da marquesa debaixo do lençol de protecção e/ou debaixo das toalhas e papel de marquesa. Fica portanto por baixo da pessoa. Cobrimos com uma toalha normal. Esta toalha normal estará quente porque em principio ligámos o cobertor 10 minutos antes da secção começar.
Espero que gostem da sugestão. Subscrevam a minha Mailing List, partilhem se acharem bem. E inscrevam-se nos meus cursos 🙂
Por: João Pedro Soares
[…] que protegemos a marquesa com um lençol de cama, e que a temos aquecida, vamos colocar as toalhas. Relembro que esta configuração é só uma sugestão e que existem […]
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